Excelência na
Gestão de Fundos
de Renda Variável

Conheça a proposta única da Springs Capitals que associa inovação e expertise para gerar resultados consistentes.

Onde você encontra nossos fundos

Como Funciona

Processo de investimento claro e estruturado

Análise e Preparação das Teses

Diariamente a equipe de gestão recebe e analisa informações das companhias possíveis de serem investidas, montando um mosaico organizado de elementos.

Discussão em Comitê

As teses de investimentos são debatidas em comitê para assegurar que sejam desafiadas e examinadas em profundidade.

Decisão e Execução

O CIO toma as decisões de investimento apoiado pelo Comitê de Investimentos, e determina o timming e tamanho das posições conforme o mandato de cada fundo.

Monitoramento

Todas as posições são monitoradas diariamente para fins de controles de limite, e também para assegurar que os fundamentos das teses sigam válidos.

Porque Nós

Know-how
corporativo da Springs Capital

Gestão Independente

Isenção e objetividade na análise. Implementação eficiente, sem conflito de interesses.

Agilidade Operacional

Implementação e controles ágeis com ampla utilização de tecnologia.

Transparência

Alto nível de governança nos processos de investimento, com consistência e rastreabilidade.

Tecnologia Proprietária

Tecnologia na coleta e processamento de dados, para apoiar o processo de tomada de decisão.

Estruturas Otimizadas

Equipes enxutas com estreito alinhamento de interesses. Parceiros para cobrir atividades não-core.

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News

Cartas do Gestor

Carta do Gestor – Mar 2025
20 de Abril de 2025

A crescente incerteza sobre a política comercial e tarifária dos Estados Unidos e seus possíveis impactos na economia continuou afetando os mercados em março. O movimento de rotação dos portfólios seguiu favorecendo os ativos de países emergentes, incluindo o Brasil, em contrapartida à bolsa americana. O Ibovespa subiu 5,9% no mês (e 8,3% no ano), enquanto o S&P caiu 4,1% (-4,6% no acumulado de 2025).O Brasil, sendo uma economia relativamente fechada, deve sofrer pouco impacto com o esperado anúncio de Trump sobre tarifas recíprocas, previsto para o início de abril. Além disso, temos observado um aumento no interesse pelo Brasil entre investidores estrangeiros, resultando em um fluxo positivo para a bolsa pelo quarto mês consecutivo.Ainda no campo internacional, é importante mencionar que o Banco Central americano manteve a taxa de juros estável pelo segundo encontro consecutivo, citando incertezas sobre a perspectiva econômica. Os dados de inflação de curto prazo vieram dentro das expectativas do mercado, enquanto os indicadores de atividade econômica permaneceram resilientes.Se, por um lado, enxergamos um cenário internacional mais favorável para ativos de mercados emergentes e para a bolsa brasileira, no âmbito doméstico, vemos um governo sem compromisso com uma política fiscal austera e preocupado com a queda de popularidade, conforme apontam pesquisas recentes. Como consequência, os juros longos domésticos seguem em patamares elevados, apesar da proximidade do fim do ciclo de aperto monetário. O mercado projeta dois aumentos adicionais de 50 bps até junho, resultando em uma Selic terminal de 15,25%.Os principais fatores que sustentam esse cenário são um câmbio mais estável (com valorização de 8% no ano) e a expectativa de desaceleração da economia. No entanto, as medidas de estímulo econômico que o governo pretende anunciar nos próximos meses podem dificultar o processo de desinflação. Como exemplo, foi lançado neste mês o crédito consignado para funcionários do setor privado, com potencial para reduzir as taxas do crédito pessoal e impulsionar o consumo.Acreditamos que ainda seja essencial manter um portfólio concentrado em empresas de qualidade, resilientes ao cenário econômico e com baixa alavancagem. Mantivemos nossas posições concentradas em utilities, construtoras de baixa renda e buscamos oportunidades em histórias micro específicas.

Carta do Gestor – Fev 2025
20 de Abril de 2025

O cenário global seguiu como o principal direcionador dos mercados, com um aumento na volatilidade após novas declarações de Trump indicarem um possível endurecimento da política comercial dos EUA e um crescimento das preocupações com a desaceleração da economia americana. No Brasil, as atenções ficaram voltadas para as pesquisas de aprovação do governo, que mostraram uma nova deterioração na popularidade do presidente e trouxeram especulações sobre quando os investidores deixarão de focar na política econômica atual para começar a precificar a possibilidade de um governo de oposição nas eleições de 2026.Nesse contexto, o índice americano S&P 500 caiu 4,3% no mês, enquanto o mercado brasileiro teve um desempenho misto, com o Ibovespa fechando próximo da estabilidade (+0,3%) e o real apresentando leve desvalorização (-1,2%). Destaque para o índice da bolsa chinesa, que subiu 8,7% no mês, impulsionado pela expectativa de novos estímulos econômicos.Ainda é difícil prever qual será o impacto das novas políticas do governo Trump na economia americana: aumento de tarifas sobre parceiros comerciais, uma política de austeridade fiscal com a criação do chamado "Departamento de Eficiência Governamental" (DOGE) e redução de impostos. A intensificação da retórica protecionista tem gerado preocupação entre investidores, especialmente em mercados emergentes mais dependentes do comércio global.No Brasil, o mês foi marcado por um novo recuo na taxa de aprovação do governo, com as pesquisas mostrando um aumento na insatisfação da população, mesmo em regiões onde a esquerda historicamente manteve favoritismo. Essa piora na popularidade levou o governo a adotar um discurso mais agressivo em relação a medidas de estímulo econômico, reacendendo preocupações sobre o compromisso com o equilíbrio fiscal. No âmbito corporativo, a Petrobras divulgou seus resultados trimestrais com capex acima do esperado, o que resultou em uma menor distribuição de dividendos no período. Além disso, ações de empresas do setor de varejo tiveram desempenho negativo após divulgarem resultados abaixo das expectativas dos investidores.Diante desse cenário, mantemos um posicionamento defensivo no portfólio, apostando em setores menos sensíveis ao ciclo econômico e com baixa alavancagem. Nossas principais posições continuam concentradas em utilities, bancos e construtoras de baixa renda, setores que acreditamos oferecer uma combinação mais equilibrada entre resiliência e potencial de valorização no médio prazo.